Acho que BH é sempre assim. Tem esse efeito de “tapa na cara da sociedade”. Da última vez que fui lá pro 4o EBPK minha relação com o parkour se renovou e me motivou a buscar novos caminhos, investindo mais na parte criativa da minha movimentação, construindo minha identidade... Mas dessa vez foi mais pra uma surra com taco de beisebol.
Saí do Rio de Janeiro às 22:45 h do dia 17/07/2010 num ônibus da UTIL com a galera da Omnis em peso (e infelizmente alguns desfalques) e tracers de São Gonçalo. Nosso destino era Belo Horizonte. Chegava prevista pra 5:30 horas da manha, com uma parada prevista em Juiz de Fora.
Meu corpo estava ansioso. Minha mente estava vazia. Eu fiz o maior esforço possível para mante-la dessa forma: livre de expectativas. Expectativas são perigosas, elas te limitam, te condicionam.
Quando chegamos em Juiz de Fora acabei acordando. Alguém que estava no ônibus falou algo do tipo “Po, só tem mato aqui, nem dá pra treinar!”. Respondi na hora que tal afirmativa estava errada, PKJF= brabeza extrema. É claro, não pude deixar de me lembrar dos bons momentos que passei no Carnaval deste ano treinando nesta cidade com Cristian, Luciano, Ícaro, “Homem-Bruninho”, Aquaman. É bem verdade que eu não escrevo nesse blog faz um tempo. Um dos motivos é a falta de tempo, o outro é o fato de que tava esperando sair um vídeo da viagem minha e do Aquaman pra JF.
Enfim, na minha mente vieram os momentos inesquecíveis que passei nesta cidade:
Os treinos diurnos e noturnos nos trilhos do trem (um deles vestido de Chapolin);
Os treinos na Universidade Federal de Juiz de Fora, um lugar lindo que lembra muito Lysses (de verdade!), tanto que existem umas rampas que o pessoal de lá chama de Mini-Lysses;
O treino de giros no gramado em frente ao Shopping de JF;
O açaí com morango;
O treino na pista de skate abandonada (depois de uma longa caminhada em baixo de sol à pino);
A festa de despedida do Miguel, na qual: tracers, não-tracers e desconhecidos pararam suas atividades pra assistir Out of Time; fiz minha primeira parada de mão subindo; Cristian mandou mortal no meio da rodinha; Bruninho mandou flair; um cara muito doido saiu correndo de cueca e pulou na piscina; todo mundo girou na grama e na piscina; o Ícaro botou a música do Homem-Macaco pra tocar; gastamos horas planejando um filme de terror-trash que envolveria parkour e uma moeda amaldiçoada e no qual o protagonista seria atropelado por um trem na última cena (mas nunca gravamos nada);
O dia em que assistimos dois filmes ruins no cinema ( O lobisomen e Percy não sei das quantas) e na volta do Shopping, quando passávamos na frente de uma favela às 1:30 h da madrugada dois pivetes começaram a tacar pedras na gente, e enquanto corríamos o Ícaro começou a gritar “ LÁ VEM O HOMEM-MACACO CORRENDO ATRÁS DE MIM!”
O Aquaman ownando no arco e flecha;
O rodízio de Pizza, e muitos outros momentos...
Alguns deles estão no último vídeo com meus movimentos de parkour, junto com cenas do Rio em outubro e janeiro, e cenas de dois dias de treino em Vitória* (no final de Janeiro com o pessoal da Famille Flux). Já fazem 15 meses desde meu último vídeo (“May the flow be With You”). O motivo desse intervalo foi principalmente a falta de tempo por causa da faculdade.
O conceito do vídeo surgiu em outubro do ano passado ( há pouco mais de um ano) se não me engano logo depois do One Giant Leap. Era uma idéia bem simples: aproveitar a cena que ao meu ver consegue resumir o que é Matrix ( a cena do metrô em que Neo resolve enfrentar o agente Smith). Foi ai que percebi que existe um paralelo absurdo entre a frase do Morpheus nesta cena “ He’s beginning to believe” ( “Ele está começando a acreditar”) e o que é o parkour (acreditar). Daí veio a idéia do titulo : Começando a acreditar (Beginning to Believe)*. Entre essa idéia e o começo da edição se passaram quase 4 meses. A edição começou um pouco antes da viagem pra Juiz de Fora em fevereiro... e só terminou nessa sexta-feira passada (dia 29 de outubro)!
[Vídeo Começando a acreditar (Beginning to believe)] *
http://www.youtube.com/watch?v=4OH3BbqRLm0
Neste meio tempo muitas coisas boas aconteceram, incluindo o 3o Encontro Carioca de Parkour, e o 1o dia do 2o Encontro Niteroiense de Parkour que aconteceu ontem! (faltei hoje porque tava morto e só acordei meio-dia... 500 flexões pra mim!).
Enfim...
Voltando ao contexto da viagem pro 4o Encontro Mineiro de Parkour (tema central do post)... Foi quando acordei em JF, e me lembrei de todos os bons momentos que passei lá, que toda essa história de manter a mente vazia foi pro espaço. Meus pensamentos foram tomados por todas as imagens dos lugares de treino na UFMG (onde seria realizado o evento), mal podia esperar. Mas apesar de toda essa euforia silenciosa eu dormi até chegarmos em BH. Dormi não, apaguei.
Enfim, 5:15 da manha. Estávamos no terminal de ônibus de BH. Mais de 15 cariocas com malas, perdidos, totalmente perdidos (embora só fossemos nos dar conta disso mais tarde). Depois de uma breve discussão sobre o melhor meio de transporte até o Chalé Mineiro (albergue onde havíamos feito a reserva) decidimos pegar o Metro. Saltamos na estação mais próxima ao bairro de Sta Efigênia e começamos a andar, andar, andar. Enfim estávamos lá. Nos hospedamos, fomos comer na padaria lá perto. Pegamos um ônibus que passava pela UFMG.
Saltamos na entrada principal da UFMG. Perguntei ao trocador se o campus de educação física ficava próximo e recebi um “sim” de resposta. Que beleza! Depois de uns 40 minutos caminhando ( e passando por lugares bonitos e locais que reconhecemos de vídeos) enfim chegamos.
Fazer as inscrições, reconhecimento do local, reencontrar bons e velhos amigos de tudo que é canto do Brasil, treino de leve: Leo Laranja subiu um muro grotescamente alto de cara; Arly fazendo suas monstruosidades; JJ , Arthur e Passarinho mandando uma sequência de monkey-precisão-precisão-cat numa árvore; Tica mandando um monkey-precisão brabo (depois de umas tentativas perdi o medo e consegui fazer também); Pipolo passando só no alongamento por uma coluna (descobri que meu alongamento é pior do que pensava e só depois de várias tentativas consegui).
Fomos todos chamados pela organização do evento: decepção, só íamos ver os gringos depois de um intervalo pra almoço.
Supermercado Carrefour, em frente à universidade. Almoço “firmeza”: arroz, feijão, carne, batata e suco de laranja. Eu ia me arrepender de ter comido tanto... Pagar? Só depois de almoçar (isso que é confiança). Na volta um cat leap de leve na entrada do Carrefour. Arly também mandou (climbando na velocidade-da-luz pra variar) e JJ mandou a precisão voltando.
Uma hora da tarde. Todo mundo se encontrou no gramado. Após um breve discurso do Rachacuca apresentando toda a galera da CTT, Brasília e da PKMAX que tinha participado do A.D.A.P.T. (Art Du Deplacement and Parkour Teaching) enfim ouvimos algumas palavras do Blane sobre como ia ser nosso dia. Stephane Vigroux e Dan também estavam lá. Só reconheci o Vigroux quando foi feita menção ao nome dele.
Fizemos um aquecimento, orientado pelo Blane, com umas posições de flexão um pouco diferentes e com foco na respiração.
Nos dividimos em grupos. A idéia foi alternar entre “estações” seguindo o treino passado pelo pessoal que tinha feito o ADAPT.
Logo na primeira estação já me empolguei e quis subir um muro rápido demais( puxei o pé rápido e já fui soltando as mãos) Resultado: a ponta do pé esquerdo travou na parede e eu cai, acertando meu cotovelo esquerdo na quina. Logo depois rolou um exercício de passagem por um murinho de diferentes formas e sem parar pra descansar. Resultado: fiquei com falta de ar e tive que sentar pra me recuperar. Conclusão: “sou sedentário...”
Na segunda estação tivemos que trabalhar no “modo cooperativo” pra chegar até o final de um percurso com mesinhas redondas e bancos. Depois fizemos um exercício de ficar de olhos fechados e sermos empurrados em várias direções, pra melhorar o rolamento.
Na terceira estação tínhamos que climbar um muro e passar por um murinhos e duas grades verdes. Várias vezes. No começo foi tranqüilo. Depois de um tempo que comecei a sentir o cansaço. Quem tava orientando essa estação era o Dan, e foi justamente isso que ele falou: “ A questão não é o nível de dificuldade, mas sim a sua resistência.”
A quarta estação era uma pracinha com uns bancos em formato de “U”. Lá fizemos uns percursos com foco nas precisões, e orientação do Blane que até passou um desafio de precisão pro Raxa! Hueaheuaheuaheue
A quinta, e pelo que eu lembro ultima estação era um percurso entre uns bancos e com um cat leap pro parapeito de uma escada. Quem tava observando e ajudando com dicas era o Vigroux.
Pelo que eu me lembro foram essas as estações. Mal tivemos tempo pra respirar e já tínhamos que voltar pro gramado onde iniciamos com o alongamento. E, é claro, nada melhor do que um treininho de físico puxado pelo Blane pra concluir a tarde. Fizemos duplas, e o exercício que eu lembro melhor era tentarmos subir na posição de flexão enquanto nossa dupla fazia força na direção contrária. A dupla do Blane era o Dan, e como ele inicialmente não conseguiu impedir o Blane de subir uma negada acabou se amontoando pra empurrar o Blane pro chão. Eita bicho brabo!
Logo depois teve um desafio pra ver quem ia ficar na roda até o final. As regras eram simples, quem saísse tinha que ajudar a tirar quem ainda não tinha saído. O tipo de brincadeira que te deixa com uns arranhões (por que nego sem noção saí puxando de qualquer jeito). No final ficaram dois vencedores, que foram premiados com camisas da pk generations.
Por último, tivemos um exercício de respiração com o Vigroux que era basicamente ficar em silêncio, e não prestar atenção em mais nada além da sua própria respiração.
[ Vídeos da Omnis do pessoal do Rio no EMPK]
Parte ½:
http://vimeo.com/15415638
Parte 2/2:
http://vimeo.com/15443280
Já eram umas seis da tarde. Momento de tirar fotos e tal. Comentei com o Vigroux sobre a fala dele no documentário (Le singe est de retour)* dizendo que ele achava uma vergonha os primeiros praticantes terem brigado e se dispersado por motivos individuais. Ele disse que atualmente se sente fazendo algo para que isso seja diferente, justamente através de aulas, encontros da pkgen e viagens por diferentes países.
[ Documentário “le singe est de retour”]*
http://www.youtube.com/watch?v=q4mZf80fOhQ
Também perguntei ao Blane sobre o motivo dele não postar mais vídeos (mesmo tendo deixado claro que esse provavelmente era o tipo de pergunta chata que todo mundo devia fazer toda hora). A resposta foi que ele considerava que estava evoluindo ainda e que se ele fizesse um vídeo agora, no momento em que ele fosse publicado, já estaria ultrapassado. Então ele iria esperar a evolução se estabilizar pra gravar alguma coisa.
Vigroux
Blane
Depois do momento de descontração veio a bomba. Hellnight. A noite do inferno. O criador do treino, Chris “Blane” Rowat fez questão de enfatizar o famoso “fica quem quer!”. Explicou que era um treino físico pesado e que se você estivesse com algum machucado ou com alguma condição que te impedisse de treinar era melhor ir embora pra descansar. Ninguém que não fosse participar poderia ficar pra assistir ou filmar (senão poderíamos denunciá-los por maus tratos, claro!... brincadeira hauehauehuae) . E, o mais importante “WE START TOGETHER, WE FINISH TOGETHER!”.
Se eu dissesse que foi um treino duro eu estaria mentindo. Foi o inferno na Terra! Menos pro Raxa que tava com cara de quem tá passeando ahuehauehaueuhue.
Começou com o desafio de andar de quadrupedal, sem direito a pausa pra descansar, num percurso de ida e volta. Tínhamos que completar três vezes. Indo de frente e voltando de costas....Falando assim até parece fácil. Deve ter durado uns 40 minutos... Mas pareceu uma eternidade! O problema era que tava um breu. Nem dava pra ver se já estávamos chegando no final do caminho ou não. E depois de um tempo começou uma cãibra em todos os músculos. Pra tudo que é lado que você olhava tinha gente caída de dor, gente continuando e tentando motivar os outros, e o Raxa falando “ Não vamo dar mole pra esses gringos não! Se eles conseguem a gente também consegue!”. “HAUUUUUUUUUU!!!!”. Quem terminasse tinha que esperar os outros na posição de flexão. Teve gente indo embora e gente passando mal.
Logo depois fomos correndo até os corredores. O exercício era dar uma volta num bloco carregando sua dupla. O Bryan começou me carregando e, lá pelo meio do caminho eu vejo um cara passar correndo por mim com o Blane nos braços: “ Po cara, to muito cansado, mas tipo assim, é o Blane véi!”. Eu já ri sozinho muitas vezes me lembrando disso.... Hhauehauehuaehuaheue. Enfim, no minha vez de levar o Bryan, lá pelo quinto ou sexto passo senti uma pinçada nas costas. Parei. Depois teve carrinho de mão e agachamento (também dando a volta no bloco da educação física onde fica o auditório). Entre uma espera e outra não podíamos tocar os pés no chão. Era flexão ou ficar sentado com as pernas cruzadas no ar.
Passamos pro mesmo local onde tinha sido a primeira estação do meu grupo: um muro, um gramado logo em cima e uma mureta ( é de onde eu saio e pra onde eu volto nesse videozinho que filmamos de zueira no dia seguinte- domingo- na hora do almoço: http://www.youtube.com/watch?v=GbYvkZxwFH0 ). Dessa vez tínhamos que andar pela parte de dentro da mureta sem tocar os pés no chão e depois voltar de quadrupedal de costas. Em seguida tínhamos que ficar na posição de climb, passar até o ponto mais longe que conseguíssemos do muro e climbar. Quem caísse pagava 100 flexões. Ninguém caiu. Se não me engano tínhamos que repetir tudo 3 vezes.
Em seguida fomos divididos em grupo. Eram mais ou menos 7 grupos. Enquanto um grupo descia pra fazer 5 ou 10 climbs (advinha quantos eu escolhi fazer...) os membros do demais grupos tinham que ficar em posição de flexão. Foram 3 ou 4 vezes. Terminamos e voltamos correndo até o ponto de início.
Foi ai que deu “a treta” o Blane falou que tudo isso tinha sido só uma volta. E que o percurso completo era 4 voltas. Hesitei por uns 2 segundos no máximo e fui embora. Sofrimento tem um limite. Achei que não ia me trazer mais nenhum beneficio.
Pois eu já estava há uns 15 minutos sentado, numa parte mais isolada, conversando com o pessoal que tinha saído também quando todo mundo que tinha ficado e o Blane passam... Era tudo “treta”. Eu fiquei bolado: “Lying is not parkour!”. Até hoje, quando me lembro disso ainda fico decepcionado com a atitude dele. Tudo bem... Foi uma brincadeira! Mas, nem achei legal.
Eram umas 21:30 h e o portão tava fechado. Tivemos que esperar um tempão porque o guarda tinha ido chamar o outro que tava com as chaves. Quando saímos ainda tiramos animo (não sei de onde) pra climbar a parede do Carrefour. Compramos uma lasagnha de microondas e esquentamos no hotel. Foi a melhor lasagnha que eu já comi.
No dia seguinte (18/07/2010) acordamos, fomos na padaria ( e como sempre reclamaram porquê eu sou lento pra comer) e fomos pra faculdade. Chegamos lá pelas 10h. Tinha acabado de começar um momento de “perguntas e respostas” com Vigroux, Dan e Blane. As perguntas giraram em torno de quais seriam as melhores palavras/ valores que sintetizam o espírito do parkour na opinião deles; qual a opinião deles sobre competições de parkour; qual a formação de cada um deles. No final aproveitei pra perguntar pro Vigroux se ele ainda tinha contato com o Belle, e caso ele tivesse qual era a opinião dele sobre o ADAPT. E também se o Hellnight lembrava a ele os primeiros treinos noturnos com o Belle.
Resposta: Sim, eles ainda têm contato. Ele não sabe a opinião do Belle especificamente sobre o ADAPT, mas disse que no geral ele apóia as iniciativas da PKGen. E o Hellnight é muito similar, em intensidade, aos primeiros treinos dele com o Belle.
“... em intensidade...”. Daí fiquei imaginando que os treinos iniciais dos dois deviam envolver muito mais movimentação utilitária do que condicionamento físico puro...
Na hora do almoço só comi uma goiaba que o JC me deu, e aproveitei pra filmar aquele videozinho com o Pipolo (postei o link logo aqui em cima quando falava do Hellnight).
Depois do almoço teve início mais um treino orientado. Como o nosso ônibus ia sair às 17:00h e já eram umas 14h só ficamos acompanhando de perto. Vimos o Blane e o Vigroux quietos num canto e aproveitamos pra perguntar o que eles achavam do parkour brasileiro (se era o que eles esperavam). Descobri que o Vigroux nunca tinha visto vídeo nenhum e não tinha espectativas. Já o Blane tinha visto alguns poucos vídeos (me lembrei de um comentário dele que vi num vídeo do Onii). Mas os dois foram unânimes em declarar que “ existe muita energia, muito potencial, mas que isso tem que ser melhor aproveitado pro parkour brasileiro evoluir mais.” Na hora da despedida entreguei minha camisa branca da Omnis pro Vigroux e o Carlos entregou uma no modelo preto pro Blane.
Tiramos mais umas fotos, nos despedimos do pessoal, subimos mais uma vez o muro, e fomos direto pra Rodoviária. Mas aquilo ficou na minha cabeça ecoando: “melhorar o nível do parkour”. O que eles queriam dizer com isso?! Pular mais longe?! Acho que não. O próprio Dan no dia anterior tinha falado várias vezes “ pular longe é questão de força. O importante e controlar o movimento e não fazer barulho”. Seria isso então? Nos tornarmos “menos estabanados”?... Menos “jogados”? Menos “modas”? Não sei até hoje. Mas já não me sinto mais “ofendido” ou frustrado por ter recebido uma critica tão forte. Talvez seja a verdade mesmo... Talvez sejam eles que não tenham percebido que tem muita gente boa aqui... Talvez estivessem se referindo à imensa maioria (de iniciantes)...
Na rodoviária comi um sanduíche e fiquei conversando sobre matemática e didática com o The Mesc. Foi uma conversa interessante. Pegamos o ônibus. Desmaiei e acordei no Rio. Cansado. Muito cansado. No dia seguinte ia ter que acordar às 6:00 h. Cheguei em caso, tomei um banho e capotei.
Fiquei sentindo as famosas dores musculares por mais ou menos uma semana. E no carioca ainda sentia uma dorzinha em pontada no joelho esquerdo. Felizmente ela passou.
E agora?
Que venha o 6o EBPK, aqui no Rio de Janeiro!
http://www.youtube.com/watch?v=GhVORTr86so
Att Sapo